terça-feira, 30 de novembro de 2010
Um churrasqueiro na família
Já se foi o tempo em que as mulheres diziam: - homem na cozinha...nem pensar!E assim, tenho em casa(meu filho Guilherme) um expert na arte de pilotar um fogão.Fogão... (faz uma costela de boi com aipim de dar água na boca)mas o seu dote culinário tem no churrasco a sua grande revelação.
Pedi que me desse dicas e segredos para que eu repassasse para os leitores do blog.Sei que a concorrência é grande(há muitos "churrasqueiros" espalhados por este mundão de Deus) mas sabe como é: feito por filho,com um grande sorriso nos lábios e me servindo a carne do jeito que gosto!?!...
Então,vamos lá!
Ele afirma, que os primeiros ingredientes são: bebida, amigos e alguns quilos de carne, em qualquer lugar que se possa fazer montar uma churrasqueira improvisada para suportar a grelha ou os espetos; saber escolher a carne é primordial."Evite congelados" e avisa: quando a carne passa pelo freezer ela fica mais dura e perde o sabor;calcule quanto tempo você terá para preparar a carne (picanha, alcatra e fraldinha são carnes de preparo rápido. Enquanto costela e cupim devem ser assados lentamente);É a gordura da carne que garante o sabor e maciez, por isso a picanha sempre é uma boa pedida.
E segue: Corte a carne na transversal em relação à fibras, senão a carne poderá ficar dura.
Como todos sabem, o tempero recomendado é o sal grosso,que você poderá temperar a gosto, mas cuidado para nao exagerar. Bata a carne para retirar o excesso.
Dica importante:Para apagar as labaredas, não use água, pois poderá levantar fuligem e estragar o sabor. O correto seria usar areia ou cinzas do churrasco anterior.
E vai fundo na explicação: Você primeiro coloca a carne perto do fogo, assando muito rápido os lados da carne, assim o sumo fica armazenado nela. Depois pode subir a grelha ou os espetos e assar normalmente. e é enfático:A carne deve ser assada na brasa, o fogo queima a carne por fora sem que ela cozinhe por dentro. Por isso é preciso ter paciência...
No mais...Bom apetite!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Sopas: em regime de urgência
A nutricionista do meu filho recomendou sopa pelo menos em duas noites por semana.
Na primeira semana cumpri a risca e fiz uma sopinha de beldroegas que nem sabia que tinha no meu jardim. Ficou deliciosa e já repeti a dose. Não é das mais belas como podem ver pela foto (e olha que a câmera é muito boa) mas o sabor é muito bom.
Na primeira semana cumpri a risca e fiz uma sopinha de beldroegas que nem sabia que tinha no meu jardim. Ficou deliciosa e já repeti a dose. Não é das mais belas como podem ver pela foto (e olha que a câmera é muito boa) mas o sabor é muito bom.
Sopa de beldroegas
1 molho de beldroegas ;
2 cebolas ;
500 g de batatas ;
azeite qb ;
1 cabeça de alhos ;
500 g de pão caseiro ou de 2ª ;
4 ovos ;
2 queijinhos frescos (usei pedaços de Minas frescal)
Confecção:
Preparam-se as beldroegas aproveitando apenas as folhas.Cortam-se as cebolas ás rodelas e alouram-se com o azeite. Juntam-se as folhas de beldroegas lavadas e deixam-se refogar muito bem mexendo com uma colher de pau. Regam-se com cerca de 2 litros de água e deixa-se levantar fervura.
Retiram-se as peles brancas à cabeça dos alhos, que se introduz inteira (sem retirar a pele roxa de cada dente de alho) na panela com o caldo a ferver. Juntam-se ainda as batatas cortadas ás rodelas grossas. Tempera-se a sopa de sal e deixa-se cozer.
Na altura de servir, introduzem-se no caldo os ovos um a um e deixam-se escalfar. Por fim metem-se na panela os queijinhos cortados aos quartos.
Tem-se o pão cortado ás fatias numa terrina e rega-se com o caldo.
À parte servem-se as batatas, os ovos, as beldroegas e os queijinhos.
Receita adaptada da que encontrei no http://www.gastronomias.com
Hoje navegando a procura de sopas leves (odeio a sopa de legumes tradicional) descobri a de cenoura com laranja, não provei mas vou postar aqui e quando possível vou fazer.
Sopa de cenoura, laranja, mel e gengibre
Ingredientes:
200 ml de suco de laranja
3 colheres (sopa) de cenoura picada
½ colher (chá) de mel
1 colher (chá) de gengibre
sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Bata tudo no liquidificador e ferva. Coe em uma peneira bem fina e deixe esfriar.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Historias recheadas de afetividade
Num domingo desses em que a chuva veio aumentar o estado nostálgico("Domingo é um dia oco"- Clarice Lispector)me dei a faxinar gavetas.Nelas, encontrei um caderno guardado dos tempos de ginásio,em que eu e as colegas escrevíamos ou transcrevíamos poemas,frases afetuosas. pensamentos, ditos populares...Entre essas ternuras encontrei a que reproduzo aqui:
Bolo do coração
"Ingredientes:
2 xícaras de afeto
1 xícara cheia de compreensão
1 xícara de amor
1 copo grande derramando de paz
1 colher de fermento de respeito
1 pitada de serenidade
Modo de fazer:
Misture o afeto, a compreensão e a paz junto com o amor. Acrescente o respeito e a serenidade. Leve ao fogo brando. Não deixe ferver!
Depois de pronto, sirva com carinho e amizade, coberto com muita felicidade..."
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Zeca Baleiro também faz Arte na cozinha
O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, tem um hobby antigo: "Sempre fui curioso em relação à culinária, e sou um grande observador", diz o músico que nas horas vagas do estúdio faz o papel de mestre-cuca.
Sua paixão pela gastronomia é tão séria que já há algum tempo Baleiro quer tirar da gaveta um livro de receitas, e emplacá-lo com o mesmo sucesso de seus 3 CDs, "Por Onde Andará Stephen Fry?" (1997), "Vô Imbolá" (1999) e "Líricas" (2000).
Baleiro arrisca-se no campo da culinária há 15 anos, influenciado pela família. Seu nome artístico, inclusive, veio de um vício juvenil: Zeca sempre foi um consumidor assíduo de doces e balas.
Além do pai ser um "doceiro de mão cheia", como costuma dizer, Zeca já teve uma
loja de balas, tortas e doces caseiros em São Luís —- ambos indícios de que seu interesse pela cozinha o acompanharia. Elementos musicais e receitas
freqüentemente se encontram em seu balaio. Pratos e ingredientes são referências constantes nas letras de suas canções, e algumas das criações culinárias carregam nomes engraçados, com trocadilhos bem-humorados, como sua receita de "Vera Fisher", ou que levam o nome de um de seus CDs, como "Arroz a la Stephen Fry".
Entrevista:
Basílico - Desde quando você se interessa por culinária?
Zeca Baleiro - Sempre fui muito curioso, mas só lá pelos 20 anos comecei de fato a pôr a mão na massa. Tive contato desde cedo com grandes cozinheiras, na cidade de Arari (MA), onde passei a infância, e isso despertou minha curiosidade.
Basílico - Quantas receitas você tem no seu banco de dados?
Baleiro - Acho que umas 60, entre as criadas por mim e as recolhidas em viagens.
Basílico - Há preferência por algum prato?
Baleiro - Gosto especialmente de peixe, mas procuro fazer de tudo.
Basílico - E as receitas com nomes engraçados?
Baleiro - Os nomes foram uma forma bem-humorada que achei para homenagear amigos e ícones. Assim surgiram "Vera Fisher", um badejo com licor de Cassis, mel e manjericão, e o "Arroz a la Stephen Fry", um risoto com queijo e gergelim.
Basílico - Como você formula as receitas?
Baleiro - Certa vez fui visitar o Zé Kéti, grande sambista já falecido, na época em que ele morou em São Paulo. Ele fez um almoço maravilhoso pra mim, cheirava bem à beça na panela, mas não ficava pronto nunca. Como eu tinha um compromisso em seguida, não pude esperar, e acabei ficando na mão, com água na boca. Depois criei um prato em homenagem a ele, a "Corvina da Nega Dina".
Basílico - Tem alguém da sua família que cozinha?
Baleiro - Tenho uma irmã que é expert em cozinha regional, e meu pai é um doceiro de mão-cheia, faz uns licores deliciosos também.
Basílico - Quais são seus pratos preferidos?
Baleiro - Um cozido à maranhense, que leva várias verduras. Mas sou eclético, vou tanto à churrascaria quanto ao macrobiótico.
Basílico - Em que momentos você gosta de cozinhar e para quem?
Baleiro - Naqueles sábados preguiçosos, meio frios, com todo o tempo do mundo, gosto de cozinhar para os amigos. O cozinheiro também precisa de platéia. Cozinhar
é um exercício de humanidade: às vezes, tem o peso de uma oração.
Receita de "arroz a la Stephen Fry"
É um excelente acompanhamento para carne ou frango. Não esqueça que o arroz integral requer muito mais tempo de cozimento!
Ingredientes
1 xícara de arroz integral
8 xícaras de água
2 colheres de óleo de girassol ou canola
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher de salsinha picada
sal a gosto
4 colheres de sementes de gergelim torradas levemente numa frigideira
Modo de preparar
1. Escolha, lave o arroz e deixe-o de molho de um dia para outro em 3 xícaras de água
2. Aqueça o olho e frite levemente o alho, a cebola, a salsinha e o sal
3. Acrescente o arroz com a água do molho e despeje as restantes 5 xícaras de água fria
4. Espere levantar fervura, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente uma hora, até o arroz ficar bem macio.
5. Antes de servir, misture levemente as sementes de gergelim torradas
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Patê de castanhas: Dia de São Martinho
Conversando com a Ana, perguntei se hoje era o Dia de São Martinho e ela respondeu que era só no dia 11. Afinal o ano anda tão rápido que se espantou quando eu disse:"Então, dia 11, hoje!!"
Para quem quer saber mais sobre a Lenda de São Martinho é só seguir o link.http://www.malhatlantica.pt/netescola/omouro31/Smartinho.htm
Achei no Sapo Sabores uma receita de patê de castanhas, fiz umas adaptações e posto aqui.
Ingredientes
400 g de castanhas
2 nabos
1 talo de alho francês (alho poró)
50 g de margarina
1 dl de creme culinário
Sal q.b.
Água
Pimenta preta moída (prefiro sem pimenta)
Salsa picada
Preparação
Descasca-se os nabos, picando-os em pedaços pequenos. Depois, corta-se às rodelas o alho francês. Lava-se tudo em água corrente, escorrendo de seguida. Num tacho derrete-se a margarina e junta-se os legumes preparados.
Adiciona-se, então, as castanhas e tempera-se de sal. Fica a cozinhar em lume brando, mexendo de quando em vez. As castanhas devem ficar macias. Deita-se o cozinhado no liquidificador, adiciona-se o creme culinário. Perfuma-se com pimenta preta moída na altura e salpica-se com salsa.
Uma delícia para comer com torradinhas e um bom vinho.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Letras que alimentam
Em plena Bienal do Livro em nossa terra goitacá,uma dica de livro infantil e uma receita que combinam:
Livro: "Sopa de Letras"
Nele, as vogais e as consoantes são como as pessoas: cantam, gaguejam, namoram letras vindas de fora, metem-se onde não são chamadas, brincam com o poeta, rimam e fazem uma deliciosa sopa de letras.
Alimentados por ela, os mais pequenos divertem-se, contactando com as letras do alfabeto de forma melodiosa, com espaço para a interpretação cognitiva, dramática e lúdica.
Com receitas (textos) de João Manuel Ribeiro, sabiamente cozinhadas (ilustradas) por Anabela Dias, o título Sopa de Letras tem um sabor a magia, que apetece provar."
A receita:
SOPA DE LETRINHAS
Ingredientes:
4 batatas
2 cenouras
10 vagens
2 mandioquinhas
2 tomates
1 cebola
2 dentes de alho
2 colheres de óleo ou azeite
1 pitada de sal
1 xícara de macarrão de letrinhas
Modo de preparo:
Lave bem e depois descasque todos os legumes
Corte os legumes em pedaços pequenos
Pique a cebola e o alho e frite-os no óleo ou azeite; coloque também o sal ou tempero de sua preferência
Coloque os legumes na panela juntamente com a cebola e o alho picados e fritados
Despeje água (quantidade suficiente para cobrir os legumes e sobrar um poquinho)
Deixe cozinhar até os legumes amolecerem
Coloque o macarrão de letrinhas
Depois é só servir e saborear!!!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Leve,saborosa e... búlgara
No histórico familiar da presidenta eleita para o Brasil(Dilma)consta a decendência búlgara.
Fui pesquisar um pouco da culinária típica da Bulgária e encontrei:
Comida búlgara
“A comida búlgara tem muita similaridade com a grega e a turca: muita carne, de porco ou de cordeiro, e muito “boi ralado”, como em Beagá! – de sabor picante e com condimentos fortes (pimentão picante, orégano, salsinha, segurelha, pimenta preta e pimentão vermelho). Gostam muito de feijões brancos, couve e sopas – além da popular tarator (sopa fria de pepino com iogurte), há a shkembe chorba, (sopa quente de tripas de cordeiro ou de porco, temperada com vinagre e alho).
Os principais pratos populares são o kebabche, o kufte e a musaka. Os dois primeiros são muito similares. Ambos são feitos com carne moída picante e grelhada. Se diferenciam principalmente pela forma. Musaka é prato tradicional, feito de batatas recheadas e carne moída, com cobertura de iogurte, farinha e ovos”. Há a kebapcheta (almôndegas de carne de vaca e de porco, grelhadas e bem condimentadas); o guiuvech (carne de vaca ou porco, tomate, pimentão e ervilha, cozido no forno dentro de uma vasilha de barro); o shishcheta kavarma (carne de vaca ou de porco com muita cebola); e a patcha (pernil de porco temperado com sal, alho e muita cebola + papada de porco gordo, gordo, que cozinha até virar geléia), que é comida gelada.”
Mas, para um bom começo uma saladinha cai bem:
SALADA CHOPSKA (com as 3 cores da bandeira búlgara)
4 tomates
1 pepino
2 cebolas
2 pimentões vermelhos
4 azeitonas
1 pimenta vermelha
queijo feta
azeite
sal
vinagre
folhas de salsinha
Retire a pele dos pimentões na chama do fogão. Corte todos os legumes, misture com o azeite, o vinagre e o sal. Rale o queijo e decore com as azeitonas e as folhas de salsinha.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Simples mas presente
Acordei com um grito nas notícias matutinas: "DILMAAAAA!" Ganhou, pensei enroscando-me num sorriso transformado num suspiro de alívio. Ganhámos. E adormeci de novo no feriado chuvoso.
Um grande abraço, Ana Paula Motta deste lado do Atlântico, é uma verdade batida, mas o dia de amanhã é forçosamente melhor que o de hoje.
o café pela manhã estava a fumegar e ele impaciente. não tinha tempo para esperar que arrefecesse. saiu batendo com a porta sem se despedir da mulher e esquecendo que tinha de levar a filha à escola.
Este podia ser o início de um outro conto do meu livro agora entregue nas mãos do editor, a sair em breve no mercado, cuja temática é violência doméstica.
Erradamente pensa-se que é um tema no feminino, mas sobre isso, escrevi abundantemente no meu romance. Hoje quero falar de outra mulher - Dilma. Não pensem que por ser portuguesa não me sinto feliz e honrada por uma mulher ter sido eleita presidenta no Brasil. O mundo é cada vez mais global e das mulheres! Não somos mais o sexo frágil, nem a imagem da esposa dedicada que fica em casa a coser meias ou a escovar o fato do senhor seu marido existe. Hoje muitas vezes fazemos uma simples tosta e seguimos o dia corrido.
Como cantava o poeta, o mundo pula e avança, era o que dizia, sempre que um homem sonha, como bola colorida entre as mãos de uma criança. Pois é como me senti hoje. Dilma venceu as eleições. Aninha e eu completámos uma longa tarefa conjunta com o oceano pelo meio alinhavada pela net e alimentada com muito carinho (mas sobre isso, faremos em breve um post em conjunto, prometemos).
Tosta Mista (inventada)
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Coisa de Mulher: Bolo amoroso
Estamos muito felizes, tenho certeza que falo por todas as editoras desse blog.
O Brasil elegeu a primeira mulher para a presidência, uma mulher especial.
Uma mulher com uma bela e sofrida história de lutas.
Uma guerreira pela liberdade do seu país, torturada e presa aos dezenove anos.
Competente, trabalhadora e agora presidenta. Para ela "pesquei" esse poema no site do Partido dos Trabalhadores.
500 anos esta noite
Pedro Tierra
De onde vem essa mulher
que bate à nossa porta 500 anos depois?
Reconheço esse rosto estampado
em pano e bandeiras e lhes digo:
vem da madrugada que acendemos
no coração da noite.
De onde vem essa mulher
que bate às portas do país dos patriarcas
em nome dos que estavam famintos
e agora têm pão e trabalho?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem dos rios subterrâneos da esperança,
que fecundaram o trigo e fermentaram o pão.
De onde vem essa mulher
que apedrejam, mas não se detém,
protegida pelas mãos aflitas dos pobres
que invadiram os espaços de mando?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem do lado esquerdo do peito.
Por minha boca de clamores e silêncios
ecoe a voz da geração insubmissa
para contar sob sol da praça
aos que nasceram e aos que nascerão
de onde vem essa mulher.
Que rosto tem, que sonhos traz?
Não me falte agora a palavra que retive
ou que iludiu a fúria dos carrascos
durante o tempo sombrio
que nos coube combater.
Filha do espanto e da indignação,
filha da liberdade e da coragem,
recortado o rosto e o riso como centelha:
metal e flor, madeira e memória.
No continente de esporas de prata
e rebenque,
o sonho dissolve a treva espessa,
recolhe os cambaus, a brutalidade, o pelourinho,
afasta a força que sufoca e silencia
séculos de alcova, estupro e tirania
e lança luz sobre o rosto dessa mulher
que bate às portas do nosso coração.
As mãos do metalúrgico,
as mãos da multidão inumerável
moldaram na doçura do barro
e no metal oculto dos sonhos
a vontade e a têmpera
para disputar o país.
Dilma se aparta da luz
que esculpiu seu rosto
ante os olhos da multidão
para disputar o país,
para governar o país.
Bolo Amoroso
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal (fonte http://www.gastronomias.com)
Ingredientes:
500 grs. de açúcar
6 ovos inteiros
6 gemas de ovos
500 grs. de miolo de amêndoa pelada levemente torrada e ralada
150 grs. de fios de ovos
100 grs. de manteiga
80 grs. de doce de gila ou chila
1 colher de sopa de casca de laranja cristalizada, cortada miudinha
glacé real (ver receita)
fios de ovos q.b.
Confecção:
Batem-se muito bem os ovos com as gemas e o açúcar e no fim de estar muito bem batido acrescentam-se os fios de ovos, partidos grosseiramente, a amêndoa, a chila e a casca de laranja.
Ponha esta mistura numa forma untada e forrada com papel vegetal também untado com manteiga.
Leve a cozer em forno brando.
Leva cerca de 1 hora e 30 minutos a ficar cozido e se o forno estiver esperto, tosta por fora sem cozer por dentro.
Desenforma-se, deixa-se arrefecer e só depois se cobre com glacé real.
Sirva decorado com fios de ovos.
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